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“Todo jornalismo é literário”, afirmam escritores que se dedicam à ficção

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miriamorsiDe acordo com o Portal Imprensa: romance, suspense, ficção-científica e fantasia são alguns dos gêneros literários que permitem a seus autores contar histórias com espaço para imaginação e subjetividade. Ao contrário do texto jornalístico, que varia em seus estilos, mas sempre lida com a verdade dos fatos e a isenção de opinião. Apesar da distância entre um mundo e outro, poucos são os jornalistas que resistem ao charme da literatura.

Miriam Leitão é colunista do jornal O Globo, comentarista na rádio CBN e apresentadora na GloboNews. Ela que já foi repórter nas redações da Gazeta MercantilTribuna de Vitória, revistaVeja, entre muitas outras, revela que a ficção surgiu em sua vida antes do jornalismo factual.
“Eu sempre me interessei por literatura. Eu li muito na infância, de tudo o que você pode imaginar, até alguns livros que não eram tão comuns para a minha idade. [...] Mas eu gostava muito de ler e também de escrever. Então, eu sempre achei que fosse fazer alguma coisa nessa linha, mas não sabia ainda muito bem por onde eu ia”, conta Miriam.
Apesar da tenra paixão pelos romances, a carreira começou por uma estrada diferente. “Acabei o ensino médio, estava procurando emprego e tinha acabado de passar no vestibular para História. Procurei um anúncio de emprego no jornal e o primeiro que vi era o de trabalhar na própria Tribuna de Vitória. Então, eu fui! Feliz da vida, fui fazer o teste, já que eles só exigiam segundo grau completo. Passei e só precisei de 24 horas pra saber que era aquilo que queria fazer para o resto da vida”, diz.
Semelhante foi o desenrolar da carreira de Carlos Orsi. Como repórter e colunista de ciência noEstado de S. Paulo, onde atuou por 14 anos, o jornalista revela que a profissão “não era o plano original”. “Eu sempre quis ser escritor. O jornalismo, quando eu comecei a frequentar a faculdade, foi meio que uma solução de conveniência: eu precisava pagar as contas. E literatura no Brasil, se você não for o Paulo Coelho, está meio ferrado”.
Orsi é autor dos livros “As Dez Torres de Sangue”, “Guerra Justa”, “Nômade”, entre outros, além de uma série de contos de ficção-científica. “Meu plano original era ser um jornalista medíocre e um grande escritor. As coisas acabaram meio que ao contrário”, brinca. Ele admite, entretanto, que o jornalismo acabou se tornando paixão ao longo dos anos. “Consegui abraçar o jornalismo com menos obrigação e mais prazer.”
A matéria completa você encontra em Portal Imprensa.


Arquivado em:Cultura, HOME Tagged: As Dez Rorres de Sangue, autor, Carlos Orsi, CBN, escritores, Estado de S. Paulo, ficção, GAzeta Mercantil, GloboNews, Guerra Justa, infância, jornalismo, jornalismo factual, jornalista, literatura, literário, livros, Miriam Leitão, Nômade, O Globo, Paulo Coelho, profissão, Tribuna de Vitória, Veja


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